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domingo, 7 de julho de 2013

O REENCONTRO

Imagem da Net
Descendo pela auto - estrada,
Ou em linha reta ou curvas,
Sinto uma certa apreensão:
Vejo o fim da solidão
A acabar daqui a nada.

E o meu coração arrisca
A saltar bem mais veloz
Pelos perigos da pista
E por chegar, breve, a vós.
Seis horas é mesmo atroz!

Lá vamos calcorreando
Planícies, várzeas, charnecas
Sempre tudo assinalando,
P'ra não ter pneus carecas
E ver paisagens, passando.

São verdes de vários tons,
Amarelos, rosa vivo,
Há lavandas, miosótis,
Muitas espigas de trigo.
Já estamos no Alentejo!!!

Eis que chegamos ao sul:
Não há terra, o mar começa
Está bom tempo, o céu é azul
E vejo as minhas meninas
Sempre, na minha cabeça.
.......................................
São abraços, são beijinhos,
Muitas trocas de miminhos.
-Tu estás muito maior!
-E tu,com caracolinhos!
E a mãe, cada vez melhor!


Beatriz de Bragança Santos

24 comentários:

chica disse...

Adorei viajar pela estrada contigo nessa poesis e ver o lindo reencontro que faz bem! beijos,tudo de bom,chica

Márcia Rocha disse...

LINDO texto :0)
Beijos Márcia (Rio de Janeiro - Brasil)

http://decolherpracolher.blogspot.com

Unknown disse...

Linda postagem!
Adorei os teus versos aliás eu adoro os teus poemas!
Que a tua missão aqui na Terra seja longa!
Beijinhos da neta que te adora:

Leonor

Beatriz Bragança disse...

Querida Nônô
Muito obrigada pelo teu comentário: fiquei muito emocionada.Achas que eu tenho aqui uma missão e queres que ela seja longa.Estás a desejar-me muitos anos de vida,meu amor.
Beijinhos no teu coração
Da Vóvó

Anónimo disse...

Ola minha doce amiga
Amei viajar nestes belíssimos versos. No fim desta estrada a certeza do reecontro.
Beijinhos da amiga
Gracita

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Uma viagem feita de carinho e saudades que adorei ler.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

Eloah disse...

Que lindo amiga!.Finalmente cheguei aqui para me encantar com a ternura e a leveza de teus versos.Somos assim levamos as lembranças impressas na alma.Brisa e cores! Bjs Eloah

Mariazita disse...

Querida Beatriz
Para um reencontro feliz como o que a minha amiga descreve vale a pena percorrer auto-estradas, correr rios e vales, atravessar desertos se tanto for necessário… e atravessar o Alentejo! :)
Acompanhei-a nesta viagem e vi a sua ansiedade crescer a cada quilómetro avançado.
Mas, por fim, vem a recompensa, podendo abraçar, beijar, mimar, esses entes tão queridos.
Como avó e mãe posso compreender a sua alegria, que até originou um belo poema. 
Parabéns, minha querida, e um GRANDE beijinho

Mariazita

Penélope disse...

A Anne me trouxe até aqui. Gostei e fiquei... Abraços.

lis disse...

Oi Beatriz
que o dia seja pra ti assim lindo como seu poema,
belos caminhos com vários tons da primavera do verão do outono e tu segues com um só foco_ver as meninas...
Amei Beatriz_ obrigada pela inspiração que reflete lindamente em mim também,
deixo um abraço muito carinho .

Mara Santos disse...

Olá Beatriz!
Gostei muito da sua poesia, Parabéns!
Obrigada pela sua visita no meu Emoções. Apareça sempre.
Beijo

Tamara disse...

jejeje, lindo poema, me imagine entre los besos ya abrazos y la lavanda, ese paisaje es mágico y según lo describes más. Un besazo.

Anne Lieri disse...

Beatriz,vc escreve lindamente!Eu adorei sua poesia e tem uma sua lá no meu blog tb.Segue o link se quiser ver:

http://recantodosautores.blogspot.com.br/2013/07/ternura.html

bjs

Anónimo disse...

Olá Beatriz! Conheci seu blog através do blog da amiga Anne, seu poema lá compartilha achei muito belo.
Bem já estou por aqui, parabéns pelos belos escritos!

Beijos!
Fernanda Oliveira
http://nandamusicpoesia.blogspot.com.br/

manuela barroso disse...

Vejo-te pela planície
como uma garça a voar
nos confins do azul sereno
onde no alentejo ameno
és seara trigo loiro
oásis para descansar.

Parabéns minha querida!
Bjis para todas
Aquele abraço!


Lua Singular disse...

Oi Beatriz
Eu nunca sei quando posta.
Linda a sua poesia
Um beijo
Lua Singular

Nilson Barcelli disse...

Belíssimas palavras, que encantam.
Viajar contigo é sempre bom.
Beatriz, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijinhos.

Mariazita disse...

Querida Beatriz
Fico sempre muito feliz quando me visita, e agrada-me bastante que esteja "viajando" pelo meu blog principal. A propósito, já conhece os outros dois?

Estive, de facto, muito doente, no princípio deste ano, com uma infecção pulmonar. Só não fui internada porque "bati o pé", e disse ao médico que não queria. Então ele requisitou oxigénio, e cá andei eu presa aos tubinhos:)))
Mas já lá vai, felizmente.

Outro assunto:
Estive actualizando a minha lista de endereços e não pude incluir o seu, porque não consta do seu perfil (o meu também não).
Se quiser, pode mandar-mo para aqui:
maria.caiano@gmail.com
Mas... só mesmo se quiser! Não se sinta constrangida a fazê-lo só para ser simpática (que já é, e muito...)
Amanhã publico novo post, e a actualização da minha lista de contactos é para poder comunicar essa postagem.

Agradeço o seu carinho de sempre e desejo um óptimo fim-de-semana.
Beijinhos

Silenciosamente ouvindo... disse...

Uma maravilhosa viagem que
adorei acompanhar.Obrigada
pelas palavras sempre tão
simpáticas que deixa nos seus
comentários.
Um bj. e desejo de bom fim de
semana.
Irene Alves

Mariazita disse...

Gostaria de partilhar contigo a postagem que publiquei hoje, dia 14/07, no meu blog http://acasadamariazita.blogspot.pt/

Desde já o meu “Bem hajas!”

PS – Desculpa o “copy & paste”

Jonas R. Sanches disse...

Muito bonita sua poesia Beatriz!

Toninho disse...

É quando a velocidade excede e faz do coração um trampolim,para este momento de pura emoção. Beleza de analogia minha amiga.
Que lindo, que mimos!
Abraços.
Bjo de paz e luz.

Maria Emilia Moreira disse...

Olá Beatriz!
O poema ilustra bem a viagem...a ânsia de chegar e de abraçar os entes queridos.
E é tudo a correr e a ficar para trás , mesmo as lindas paisagens...
Um bom momento de poesia. Abraços.
M. Emília

Humberto Maranduva disse...

Olé!

Cada poema é mesmo uma viagem ao desconhecido que em nós se insinua. Através dele abrimos as portas do mais recôndito canto da nossa interioridade idiossincrática, numa revelação surpreendente de tudo quanto mais insuspeito se alberga, para lá de uma emotividade que urge sublimar numa partilha mitigada pela paixão que os afectos comungam.

Nada melhor do que o fazer com aqueles que nos são mais próximos, depois da revogação geográfica.

Um beijão

M.B.Santos