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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

UNS E OUTROS

 Se passarmos da situação de um início de vida para outra em que o ser humano tem consciência da gravidade da doença que o minou, e para a qual não há cura, pode acontecer que surja outro problema relacionado com a DIGNIDADE HUMANA - um pedido de eutanásia ou de suicídio assistido, ou de indução em coma (para evitar o sofrimento), mesmo sem saber quais as consequências que daí possam advir.
 Acontece que nem sempre os valores do médico são aqueles que o paciente defende.E aqui, a dignidade do médico e o respeito que ele tem pelo próximo, podem impedi- lo de acabar com a vida daquele doente.
Por mais avançada que esteja a tecnologia, não se pode fugir à morte. De uma maneira geral, quem quer desistir, é porque perdeu a Esperança e, segundo o Pde. Vaz Pinto, a Esperança humana só pode justificar-se, se é justificada uma Esperança para lá da morte.
Para o crente, a morte é a fronteira que indica a proximidade do encontro de cada criatura perante o seu Criador.

10 comentários:

franciete disse...

Minha querida hoje venho só agradecer e deixar a minha imagem de marca, mas prometo que amnhã virei ler e comentar beijinhos de luz e muita paz.

Luzia Medeiros disse...

Fiquei feliz com a sua visita. E ao vim aqui me depara com um cantinho tão acolhedor. Seguindo.

http://luzia-medeiros.blogspot.com.br/

Lua Singular disse...

Oi querida
Eu sou a favor da pena da eutanásia. Foram deixando minha mãe no hospital por dez dias ela não abriu os olhos, não comeu, não bebeu e nem fez necessidades fisiológicas e foi inchando.
Não aguentava mais ver tamanho sofrimento, entrei no banheiro do hospital e de joelhos fiz um pacto com Deus: Se era para ela melhorar, ao hora em que entrasse no quarto ela abriria os olhos e conversasse comigo ou a levasse consigo.
Depois da oração, entrei no quarto ela explodiu em fezes por todos os lados e morreu com raiva, ela era muito vaidosa e rapidamente se foi.
Nunca mais vou esquecer isso...Meu Deus!
Beijos
Lua Singular

chica disse...

Acredito que é melhor a eutanásia, ao ver um nosso ente sofrendo, vendo que não pode ser feito mais nada por ele a não ser rezar... beijos,chica

Maria Inês disse...

Obrigada pelo seu comentário no meu blogue! Gosto muito do seu, mas tenho que dar a minha opinião, depois de ter lido outros comentários...
A eutanásia e o suicídio assistido são escolhas pessoais; "fronteiras" dolorosas que muitas vezes só podem ser ultrapassadas com, aparentemente, simples escolhas. Ninguém sabe o quanto sofre essa pessoa doente, só ela, mas ninguém tem o direito de tirar a vida a alguém (um exemplo, o aborto) - digo isto sendo religiosa, mas também como pessoa.
Mesmo assim não estamos em circunstancias de falar de ninguém. São assuntos bastantes delicados...
Um beijo!

escrevendoquandochove.blogspot.pt/

Anne Lieri disse...

Beatriz,um tema dificil de ser abordado e vc o fez com maestria!Uma bela msg!Bjs e bom carnaval a vc!

Bruna ;) disse...

ameeeeeeeeeeeei seu blog! eu tenho um e gostaria muito que você seguisse ! caso você siga comenta lá no blog, porque gostaria muito de fazer parceria !
esse é o link - http://papodabru.blogspot.com.br/ - bjs ;*

Luma Rosa disse...

Eu acho que quando o doente não responde por si, por estar em coma ou mesmo em estado avançado de uma doença sem cura, a família tem que ser ouvida antes de qualquer decisão médica. Pois a família possui os valores repassados ou assimilados da pessoa que está doente.
Sei que em alguns países a eutanásia é prática corriqueira, mas para as pessoas que estão envolvidas emocionalmente, sempre existe a esperança.
Mas é certo, ficar indefidamente sob a tutela de aparelhos, sabendo que sem eles a pessoa não resistiria... eu estive para decidir essa situação, mas Deus foi providencial para mim!
Boa semana!! Beijus,

Marte disse...

A eutanásia deve ser deixada ao critério de cada um. Ao passo que, no aborto, é um 3.º que decide sobre a vida intra-uterina de outro ser, na eutanásia é o próprio paciente quem decide sobre a sua vida - ou falta dela.
Claro que, outros requisitos devem preencher-se, tal como a existência de uma vontade livre e esclarecida, plena de suas faculdades mentais. Mas, no fundo, tudo se resume à doença que o paciente padece, se tem cura ou é irreversível e, ainda, há que ter em conta o grau de sofrimento.
Penso que é melhor e mais pacífico para a alma, uma pessoa morrer em paz do que ir-se num estado deplorável.
Agora, a lei até dá mais abertura para este caminho, apesar de ainda não ser legalmente viável. Surgiu a figura do "testamento vital" que mais não é do que uma vontade da pessoa em ser ou não reanimada. Preferiria morrer, não ser assistida em caso de paragem cardíaca, ao invés de ser reanimada e ficar "vegetal".
Mas, são opiniões e cada cabeça, sua sentença.

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Cabe à cada pessoa decidir, sobre um seu familiar, em estado terminal. Na verdade, eutanásia é deixar o paciente sem recursos artificiais, para mantê-lo vivo. Não sou contra, nem para um familiar, nem para mim.

Um tema importante, de ser tratado abertamente. Parabéns Beatriz.
Um abraço, da Lúcia.